Acervo

A História do Mobiliário Brasileiro Através de Peças do Acervo

6ª Semana do Patrimônio dá destaque ao mobiliário doméstico que compõe o acervo do Museu.

publicado: 07/03/2025 13h44, última modificação: 07/03/2025 15h16

INTRODUÇÃO

A Semana do Patrimônio do Museu Regional de São João del-Rei tem como objetivo a divulgação e valorização de seu acervo, assim como, a divulgação e valorização do patrimônio material e imaterial tais como os saberes e fazeres de pessoas da cidade.

Em 2025, optamos pela modalidade virtual, devido ao fechamento do museu. Assim, elaboramos textos curtos sobre peças do acervo, que foram publicados um a um ao longo da semana nas redes sociais e esta versão mais completa no site institucional.

O tema da Semana esse ano é A História do Mobiliário Brasileiro através de peças do acervo do MRSJDR. O objetivo é divulgar as peças de mobiliário e mostrar, com eles, um pouco dos costumes e modo de vida nas Minas gerais, dos séculos passados. Encontram-se no museu diversos exemplares excepcionais de mobiliário, sobretudo do século XVIII e XIX.

Como era de se esperar, já que o Brasil era Colônia de Portugal até 1822, os móveis das casas brasileiras que aqui eram criados seguiam os parâmetros dos móveis portugueses e eram feitos por portugueses que aqui viviam ou filhos destes, aqui nascidos. Os móveis passaram por diversas transformações1, desde a casa indígena, passando pelo Brasil Colônia e Brasil Império, até os nossos dias.

De acordo com Lúcio Costa2 em seu artigo: Notas sobre a Evolução do Mobiliário Luso-brasileiro, o mobiliário das casas brasileiras, do Brasil Colônia, era bastante esparso e raro. Ao colono só interessava o essencial: oratório (com o santo de devoção), camas, cadeiras, tamboretes, mesas e arcas (para se guardar tudo ou as “tralhas”.

E como já dito, a criação de móveis dessa época ainda seguia o estilo português. Ademais, muitas vezes os oficiais que trabalhavam em seu feitio, eram escravos dos senhores portugueses. E a isso se dedicavam com bastante tempo e eficiência, por isso faziam bem-feito. Como se tivessem uma espécie de realização no fazer: “isto era deles, o dono não podia tirar”, como explica Lúcio Costa.

As influências de outros países no estilo do mobiliário brasileiro vieram tardiamente, já no século XIX e, mesmo assim, através de Portugal. Na Europa, a França exerceu forte domínio durante o século XVIII. Já no XIX, foi a vez da Inglaterra ser copiada no estilo do mobiliário.

No Brasil considera-se que o mobiliário possui três períodos:  o primeiro do século XVI ao XVII; o segundo, período Barroco no século XVIII e, o terceiro, na primeira metade do século XIX quando, Segundo Lúcio Costa, houve “reação acadêmica, liberal e puritana”. Depois disso, iniciou-se a produção industrial.

Já para a historiadora Tilde Canti os três períodos seriam divididos na seguinte forma:

1 – Na primeira metade do Século XVIII, período D.João V, influência barroca;

2 – Na segunda metade do Século XVIII, período D. José I, estilo rocalha ou rococó.

3 – Século XIX, período D. Maria I, estilo neoclássico.

Apenas para efeito didático e atrativo dividimos o mobiliário do acervo do museu, que usaremos para a VI Semana do Patrimônio, em quatro tipos: Móveis de Utilidade, Móveis de Guarda, Móveis de Repouso e Móveis de Descanso.

1 – Móveis de Utilidade

Os móveis caracterizados como de utilidade são as mesas e buffets, pois fazem parte da vida cotidiana, sendo uma superfície estável para o suporte de objetos e desenvolvimento de diversas atividades. Podem ser de jantar, escritório, centro, cabeceira etc.

Existem diferentes tipos no acervo do Museu Regional de São João del Rei. A primeira delas é a mesa de cavalete. A pesquisa de Canti (1985) demonstra que as mesas cavaletes podem ser classificadas como tardias no Brasil, principalmente em Minas Gerais, pois só aparecem nos séculos XVIII e XIX, apesar de ter registros desde o século XVI na Europa. As mesas cavaletes fazem parte do mobiliário que permaneceu, por longo tempo, em uso no interior do país. As mesas cavaletes eram usadas como bufete de cozinhas das fazendas e podem ser caracterizadas como simples e rústicas, de grandes ou médias dimensões, ausência de gavetas, com o tampo sobreposto a dois cavaletes, confeccionados de maneira lisa e quadrangular, podendo ser bem grossos e unidos entre si por travessas. Além disso, há registros de mesas cavaletes com tamanho médio ou pequeno, possuindo tampo com molduras e com gavetas de caixas almofadadas, utilizadas para suporte de oratórios.

A mesa cavalete, conhecida como “Dona Maria pobre” (Moutinho, 1999)3, do acervo do museu foi confeccionada em madeira clara, tampo saliente regular, composto por tábua lisa e inteiriça, emoldurado por frisos e pés de cavalete, caracterizados por possuir travejamento, tendo traves laterais ligeiramente mais elevadas que as traves frontal e posterior.

O Museu também possui, a conhecida mesa de aba e cancela. Elas surgem na Inglaterra no século XVII devido sua inserção pelos flamengos. Elas só chegam a Portugal algum tempo depois, na região do norte do país, conhecida como Porto. Nessa região as mesas de aba e cancela são conhecidas como mesas holandesas ou de caráter flamengo. No Brasil esse tipo específico de mesa aparece, na segunda metade do século XVIII, nas regiões de Minas Gerais, São Paulo e Goiás, sendo utilizadas especificamente para refeições.

A mesa de aba e cancela possui esse nome devido às suas características de acordo com Canti (1985): pernas torneadas, sendo quatro pés fixos e dois giratórios em cancela, no sistema de engonços; além de possuir abas de abrir e fechar com intuito de aumentar o tampo, este, por sua vez, pode ser oval, redondo, oitavado, havendo até os de doze lados. A madeira mais utilizada na sua confecção é o vinhático. As mesas de aba e cancela são comumente conhecidas como “gate-leg table” (mesa com perna que se movimenta como portão).

A mesa de aba e cancela que faz parte do acervo do Museu Regional de São João del-Rei, com datação do século XVIII e XIX, foi construída em madeira clara, o jacarandá. Possui tampo circular liso, composto por três tábuas, sendo duas delas dobráveis; apoiada por quatro pernas torneadas, cada uma ornada com duas estruturas retangulares verticais, de secção quadrangular, que intercalam decoração em balaústre composta por discos, estrangulamentos e bola; apresentando travejamento retangular com hastes com a mesma padronagem decorativa das pernas ;duas gavetas almofadadas, dispostas nas extremidades da mesma, com ornamento em losango central emoldurado por friso, contendo puxador circular em madeira mais escura.

Mesa pé de lira: Esse tipo de mesa ou buffet, no Brasil, tem caráter tardio, com datação do século XVIII. Possuem inspiração nos chamados pés de lira seiscentistas do norte de Portugal, sendo consideradas, portanto, como bufetes de estilo mineiro ou mesas de pernas de lira de Minas Gerais, pois, segundo Canti (1985) foram exclusivas do Estado e, ainda assim, existem diferentes tipos. Possui registros de mesas com seis pés; sem gavetas; com gavetas, sendo simples ou emolduradas, entalhadas ou pequenas almofadas em relevo, dentre outras diferenças. A mesa de pés de lira do Museu Regional foi produzida em madeira clara e escura, possui duas gavetas na parte frontal, tampo em formato retangular em tábua inteiriça.

2 – Móveis de guarda

São considerados móveis de guarda: arcas/caixa, baús e armários.

Segundo Moutinho (1999) o uso de arcas remonta aos tempos dos egípcios, sendo um móvel de uso em diferentes regiões do planeta. Em primeiro lugar, é imprescindível caracterizarmos esse mobiliário em Portugal antes de explanarmos sobre o brasileiro, uma vez que o Brasil teve influências diretas devido a sua condição de colônia lusa. Portanto, em Portugal, utilizavam a arca como “móvel de guarda”, assim como em toda a Europa. No que se refere ao estilo do mobiliário, no século XVI foi influenciada pela arte moçárabe decorada com filetes formando incrustações geométricas, ou com as tradicionais e elaboradas ferragens; estas, mais tarde foram substituídas pelo metal amarelo rendilhado à maneira indo-portuguesa. No séc. XVII destacam-se as arcas entalhadas com tremidos, losangos etc.; suas dimensões são maiores. Desta maneira, a arca adapta-se ao Brasil colonial e segue os modelos portugueses; temos notáveis exemplares deste período, em especial os de jacarandá, com almofadas contornadas por molduras e tremidos, algumas dotadas de gavetões na parte de baixo.

De acordo com Canti (1985) a presença de móveis em formato de caixa nas casas brasileiras dos séculos XVII e XVIII era bastante comum, tornando-se um dos móveis básicos do período. Segundo os relatos da época, essas mobílias eram usadas para se guardar ‘de tudo’, desde as roupas de uso, até mantimentos ou valores e dinheiro.

Elas podem ser caracterizadas como móveis paralelepidais, de tampa plana, mais largos que profundos. Essas mobílias da época não se utilizam de pés e eram colocadas sobre suportes em formato de pequenos bancos. Posteriormente, passou-se a produzir pés nesse tipo mobiliário e, esses, caracterizam-se por serem baixos, recortados diretamente na própria madeira ou de esteio ou em torneados diversos, especialmente na forma de bola achatada ou em bolacha.

Segundo os inventários da época nas capitanias de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro esse tipo de mobiliário era confeccionado em madeira, sendo utilizada o vinhático e, raramente a madeira de piquiá e jacarandá, como é o caso da Arca que faz parte do acervo do Museu Regional de São João del-Rei. Quando eram utilizadas para armazenar alimentos, elas costumavam ser produzidas em madeira branca ou pinho. Em relação à parte interna, eram construídas com divisões e escaninhos para guardar objetos de valor, como dinheiro e documentos. Suas fechaduras são de ferro batido, estanhados (em alguns casos) e, também existem registros de caixas com argolas de ferro nas laterais e gavetas na parte inferior.

A arca do Museu Regional, pode ser caracterizada por ser uma caixa retangular com tampa em tábua lisa e inteiriça, emoldurado por friso e fixado à estrutura do móvel através de duas dobradiças em ferro batido. Na parte frontal da tampa, ao centro, contém fechadura longilínea recortada (alavanca), em ferro batido, para trancar o móvel. Apresenta corpo composto por quatro faces em tábua lisa, sendo três delas emolduradas por friso. Ao centro da face frontal, espelho de fechadura, em ferro batido, recortado em formato de coração transpassado por flechas. Peça apoiada sobre base escalonada e sustentada por quatro pés em bolacha. Apresenta a parte interna oca, contendo compartimento em formato de caixa retangular, com tampa móvel, disposto à direita.

A arca do nosso acervo chama atenção de muitos turistas, principalmente crianças. Quando questionados sobre que tipo de móvel é este, grande parte responde caixão. Deduzimos que isso acontece devido aos ornamentos da tampa. Essa peça é datada da segunda metade do século XVIII devido às suas características barrocas. Foi confeccionada em madeira clara, recortada e entalhada, de estrutura retangular, com tampa móvel, com a superfície emoldurada por volutas e concheados e a inscrição incava: “ESTA C. HE. DE V. A. C.” e decoração em flor-de-lis, apoiada sobre quatro pés em volutas.

Armários

Os armários começaram a ser populares no continente europeu no século XVII, devido à dispersão feita por carpinteiros flamengos. Apesar de serem tão comuns no mobiliário, devido ao uso das caixas e arcas, no Brasil, seu surgimento está atrelado à ocupação do nordeste pelos holandeses no mesmo século. No século XVIII os armários tornam-se populares nas fazendas, casas senhoriais e engenhos. Há registros inclusive de móveis com pinturas e ornamentos, embora geralmente fossem de características rústicas. Além disso, sob perspectiva caracterizadora, eram confeccionados, na maioria dos casos, sob grande dimensão, possuindo um corpo com um ou duas bandas de portas e, podiam possuir portas-almofadas e molduras vultosas em suas bordas.

Em Minas Gerais, de acordo com Canti (1985), os armários começaram a ser utilizados com a finalidade de guarda de louças, objetos caseiros, papéis e documentos. Nesse contexto, algumas câmaras mineiras começam a usar desse tipo de móvel para o armazenamento de seus documentos e livros, como foi o caso da Câmara de Vila Rica.

No acervo do Museu Regional há um Guarda-Louça confeccionado em madeira clara e escura (jacarandá), dimensões médias e estrutura retangular. Possui quatro prateleiras e uma gaveta no interior do móvel. Dispõe de duas portas, cada uma delas com quatro estruturas quadrangulares almofadadas, na porta direita, orifício para encaixe da chave (sem o espelho de fechadura). Na parte frontal inferior, destaca-se uma gaveta retangular com dois puxadores torneados e com orifício central para encaixe da chave. O guarda-louças é sustentado por quatro pés de madeira recortada com a parte central em um colchete.

O armário de canto possui esse nome devido ao formato com que fora confeccionado, com a finalidade de encaixe entre duas paredes. Este móvel, datável do século XIX, foi confeccionado em madeira clara, contendo duas portas fixadas por dobradiças em ferro e ornadas, e, cada uma delas possui duas estruturas retangulares almofadadas, na parte superior do armário dispõe de uma tramela de madeira com função de fechamento do móvel. Sua parte inferior é composta por uma base triangular vazada com recorte sinuoso e laterais em colchete.  É um móvel que chama bastante atenção devido ao seu formato trapezoidal.

3-Móveis de Descanso

Os móveis de descanso que compreende, entre outros, as cadeiras, os bancos e os canapés, eram utilizados em inúmeras situações diferentes da vida cotidiana do Brasil Colônia e Império. Podia ser em momentos de lazer, em salas onde realizava-se saraus, apresentações musicais ou, simplesmente, recebia-se as visitas de familiares e amigos. Podia ser também em lugares públicos e em momentos não tão felizes (como o banco da Santa Casa de Misericórdia que apresentaremos em seguida)

Como exemplares de móveis de descanso, o Museu Regional possui três tipos muito relevantes pela sua peculiaridade e história. O primeiro deles são as Cadeiras de Bacalhau, do século XVIII. Feitas em jacarandá, com assento redondo e espaldar em varetas tremidas dispostas em leque assemelhando-se ao rabo de peixe. Daí vem seu nome.

 O segundo é o Banco do século XVIII/XIX, em madeira com pinturas à óleo de rocalhas (extremidades arredondadas), com predominância da cor azul. A pintura apresenta belas cenas pastoris e marinhas. Esse banco pertenceu à Santa Casa de Misericórdia de São João del-Rei4 e surpreende pelos detalhes de seus elementos decorativos.

O canapé em palhinha, do século XIX, em estilo D. Maria I e influência inglesa, é o terceiro exemplar. Confeccionado em jacarandá, em linha retilíneas, ornado por filetes em madeira mais clara (pau-marfim), na técnica da marchetaria. Apresenta quatro cadeiras unidas pelos espaldares, com assento em palhinha da Índia. Esse tipo de móvel era utilizado, usualmente nas salas para receber visitas.

4-Móveis de Repouso

Compõe os móveis de Repouso as camas e leitos. No Museu Regional há vários exemplares na exposição. Aqui apresentaremos apenas três deles, por serem bastante distintos em estilos, o que pode melhor representar a coleção.

O primeiro leito de casal (Século XVIII) – É Confeccionado em madeira escura, em estilo D. João V. supõe-se que sua origem possa ser Portugal embora sua procedência seja o Convento da Ajuda, Rio de Janeiro. Sua cabeceira é emoldurada por friso, encimada por folha de acalanto estilizada e arrematada por concha. Apresenta pés e cabeceira com varas torneadas, ornadas por bola e bolachas.

O segundo leito de casal, confeccionado em jacarandá. Cabeceira ornada por volutas com elementos decorativos de folhagens e motivos fitomorfos, em estilo D.José I Século XVIII/XIX). Possui 6 pernas com ornamentação em relevo e joelheira saliente. Sua procedência é Minas Gerais e Supõe-se que tenha pertencido a algum membro da família de João Antônio da Silva Mourão, o construtor do edifício do museu.

Leito de viúva ou padre (Século XVIII/XIX) é o terceiro exemplar. É denominado assim pelas suas dimensões serem bem menores que uma cama de casal. Confeccionado em jacarandá mineiro, em estilo D. Maria I, com elementos neoclássicos. Utilizou-se a técnica de marchetaria ( madeiras mais claras embutidas, formando desenhos decorativos). Sua cabeceira é um medalhão ladeados por duas figuras femininas com vestes esvoaçantes. Ornamentação em filetes, além de motivos florais e fitomorfos.

Conclusão

Podemos fazer indagações sobre esses mobiliários dos séculos XVIII e XIX em relação aos que utilizamos atualmente. O primeiro questionamento gira em torno do material utilizado na confecção dos móveis. Como podemos perceber, todas as peças do acervo foram feitas em madeira, sobretudo através do jacarandá mineiro, diferentemente dos mobiliários produzidos no tempo presente, em que notamos a expressividade de materiais como MDF. Eram objetos feitos para durar por muitos anos, devido à grande resistência da madeira e, hoje, são feitos para durarem por pouco tempo, para que, seguindo uma lógica capitalista, o consumidor possa comprar novamente.

Além disso, seguindo essa mesma perspectiva, podemos perceber diferenças em relação ao processo de fabricação, uma vez que os móveis  antigos eram confeccionados a partir do processo manual, com profissões especializadas nessa função. Hoje, são fabricadas em escala industrial em que se utilizam máquinas e os objetos são padronizados. Nessa perspectiva, verifica-se também a distinção da estética, posto ao minimalismo atual e a preocupação com linhas, formas e molduras antigas.

Ademais, a maneira como as pessoas utilizavam as mobílias modificou-se. Por exemplo as arcas, que eram usadas para guardar de maneira segura os objetos de valor, como roupas, sapatos e documentos. Para além, podemos pensar sobre o tamanho das famílias e as interações sociais, já que eram famílias numerosas, em um ambiente rural, necessitando, por exemplo, de grandes mesas para realizar as refeições em família.

Conhecer o passado, mesmo que seja através do mobiliário, faz parte do processo de consciência sobre nossa história. Desde guardar peças de roupa em uma arca com fechaduras e cadeado, a sentar à mesa para uma refeição com a família até se deitar em uma cama assistindo a um filme, aos fins de semana. É a percepção que somos fruto de um passado, entendendo o que ficou, o que permaneceu e o que se transformou. Eis que os móveis sempre estiveram presentes.

  1. Brasiliana museus, disponível em https://brasiliana.museus.gov.br/curadorias/a-casa-brasileira-moveis-e-interiores/ ↩︎
  2. Arquiteto brasileiro que trabalhou no SPHAN a partir de sua criação em 1937. ↩︎
  3. MOUTINHO, Stella Rodrigo Octávio et. all. Dicionário de Artes Decorativas e Decoração de Interiores. Ed. Nova Fronteira, 1999. ↩︎
  4. Segundo Tilde Canti em O Móvel no Brasil: Origens, Evolução e Características. ↩︎