Semana da Consciência Negra

Balanço da Semana da Consciência Negra

Museu Regional promove atividades para comemorar a Semana da Consciência Negra

publicado: 25/11/2019 16h46, última modificação: 03/02/2020 17h44

Museu Regional promove atividades para comemorar a Semana da Consciência Negra

Seis dias de atividades focadas na luta contra o racismo, assim o Museu Regional comemorou a Semana da Consciência Negra. Entre os dias, 18 e 23 de novembro de 2019, 69 pessoas, entre o público externo, convidados e funcionários da instituição, visitaram o Museu e participaram de seis eventos.

Na segunda-feira (18), foi aberta da exposição “SOMOS NÓS – Documentos Retratados”, da artista Maria de Fátima Loureiro Vasconcelos. A mostra conta com quadros e diferentes documentos que retratam casamentos e uniões envolvendo negros e índios ao longo da história do Brasil. A artista também promoveu uma roda de conversa, onde os presentes puderam interagir com perguntas e observações. Importante ressaltar que a exposição fica aberta até o dia 01 de dezembro de 2019.

Fatima Vasconcelos, artista por trás da exposição “Somos Nós – Documentos Retratados”

Um debate que abordou a trajetória de mulheres negras na arte marcou o segundo dia da semana (19). A cantora e compositora Lariella e artista plástica Jéssica Lemos apresentaram ao público suas experiências com relação às dificuldades e preconceitos sofridos por elas durante suas carreiras. Música e fotografias foram apresentadas e o público pode interagir de maneira aberta e livre.

A proposta da semana era propor diferentes atividades que trouxessem a realidade dos negros no Brasil. Foi com isso em mente que na quarta-feira (20) realizamos um sarau onde foram analisados músicas, poemas e textos que remetiam a importância da valorização da cultura negra.

Participantes debatendo textos durante o sarau

Na quinta-feira (21) aconteceu uma edição especial do “Cine Museu”. O público pode acompanhar a exibição do filme “Bem-vindo a Marly-Gomont”. O longa-metragem de origem francesa apresenta a luta do médico, Seyolo Zantoko, que saiu do Congo para trabalhar na França no ano de 1975 e precisa vencer as adversidades para exercer a sua profissão em uma cidade onde ele e sua família foram os primeiros habitantes negros.

O penúltimo dia da semana, sexta-feira (22) ocorreu uma oficina ministrada por Jackson Guedes, com apoio de Cleisson José, alunos da UFSJ. Os convidados realizaram um debate sobre o racismo, onde os participantes puderam compartilhar suas opiniões e vivências sobre o tema.

Oficina “Musica e Poesia como ferramentas para falar de racismo”

Encerrando a semana, o dia 23, foi marcado por projeção de fotografias tiradas em comunidades quilombolas. O trabalho de pesquisa realizado pela fotógrafa Beatriz Domingues e também pela antropóloga Gláucia Buratto, mostrou como é a vida em quilombos. Os presentes tiveram a oportunidade de participar de uma roda de conversa.

A semana da Consciência Negra atraiu mais de 60 pessoas para diferentes atividades no Museu. Confira tudo o que rolou no link a seguir: 
Para mais fotos consultar nossa conta no flickr pelo link: https://bit.ly/34vXg3i